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Oficinas

Projeto "Fotografia Na Lata: Criatividade com Pinhole e Marmorização" - UFSM: Oficinas


1ª OFICINA DE MARMORIZAÇÃO


Data de Realização: 20/05/2013

Nome da Escola: E. M. F. Santa Helena

Diretora: Marilete Manfio de Lima

Endereço: Rua Manoel Machado, s/nº – Vila Santa Helena/Camobi - CEP: 97105-340

Telefone: 55 - 3226 4155

Alunos Integrantes da Oficina:

  • Renan Marques;
  • Igor Belinazo;
  • Gabriel Grasel;
  • Henrique Gomes;
  • Adriana Matos;
  • Caroline Aparecida;
  • Alice Fontana Belinazo;
  • Samuel Semma Pacheco;
  • Emilene Pelizzaro Felipetto;
  • Keity Nagera Padilha
  • Ingrid Santos de Cristo
  • Shaiana Nagera Padilha
  • Daniel Quevedo

Materiais necessários para realização da oficina:

● tinta acrílica de várias cores;

● cola carboxmetil celulose (CMC);

● água;

● liquidificador;

● bandejas de plástico retangulares;

● toalhas grandes;

● réguas;

● uma tábua rasa;

● palitos grandes de madeira;

● conta-gotas grande de plástico;

● folhas brancas do tamanho A3


Modo de preparo da cola para marmorização:

A preparação da cola para a realização da marmorização deve-se misturar a cola CMC em pó com a água.

  • Em um liquidificador industrial utililiza-se para 6 litros de água a quantia de 0,30 gramas de CMC (pó) que equivale a medida de 8 colheres rasas. Deve ser batido por 12 minutos aproximadamente.
  • Em um liquidificador doméstico utiliza-se para 1 litro de água a quantia de 0,5 gramas de CMC (pó) aproximadamente, o que equivale a medida de 2 colheres rasas. Deve ser batido por certa de 5 minutos.

OBS: A cola CMC (pó) é encontrada em empresas que vendem produtos químicos, possui um preço acessível, custando cerca de R$ 60,00 o quilo.

Após dissolver a cola CMC na água, a mistura é colocada em bandejas plásticas retangulares (precisam ser maiores que o tamanho da folha), deixando a cola em repouso por cerca de mais ou menos 24 horas antes de utilizar, é necessário dar uma atenção especial à temperatura ambiente, pois é um fator que influência na consistência da cola.

O repouso é muito importante para transformar o líquido em gel, que é o ponto certo para a realização do trabalho de marmorização.

Modo de preparo da tinta para a marmorização:

As tintas usadas para a marmorização são acrílicas e portanto, pastosas, necessitando serem dissolvidas cada uma delas com um pouco de água, a tinta após a dissolução deve ficar líquida para passar pelo conta gotas, mas manter a cor ainda forte, pois deve destacar-se no gel que servirá para marmorizar. Separe cada cor diluída em pequenos potes de vidro ou acrílico com seu conta-gotas dentro e reserve.

Marmorizando o papel:

Após a realização dos procedimentos anteriores a marmorização propriamente dita poderá ser iniciada com o grupo, para tanto serão realizados os seguintes passos:

● Pingue as tintas ( na cor de sua preferência) com um conta-gotas em cima do gel preparado e que estão descansando nas bandejas retangulares. A técnica de marmorização consiste em aplicar e trabalhar diferentes cores de tintas, a junção de cores e formas vai de acordo com a criatividade de quem esta realizando esta técnica artística;

● Com um palito comprido pode-se realizar movimentos aleatórios nas tintas sobre cola formando formas diferentes, conforme o gosto de quem o desenvolve, este movimento trará o aspecto marmorizado ao papel. É imprescindível que se estoure com o auxílio do palito, qualquer bolha que se forme no gel de cola, pois as bolhas interferem no processo de marmorização. Além do palito, pode ser desenvolvido materiais que propiciem mais formas, como pentes, escovas, entre outros materiais que inovem as formas dos desenhos indo além, conforme a criatividade de cada indivíduo;

● Em seguida mergulha-se a folha de papel, tomando o cuidado de colocar o papel em formato de “U”, mergulhando primeiro a parte curvada do centro no gel de cola metil, somente mergulhando as extremidades da folha na sequência, alise as extremidades com intuito de evitar a formação de bolhas, pois se colocar a folha toda de uma vez pode ocorrer a formação bolhas de ar que não permitirão que a tinta se fixe no papel, deixando espaços sem cor.

● A técnica funciona como uma “impressão” do desenho no papel.

● Para retirar o papel da imersão de cola e tinta, levante uma borda do papel e vá puxando rente à lateral da forma, depositando o papel sobre a tábua para que o excesso de cola possa ser removido.

● Após a remoção do excesso de cola, o papel é colocado sobre uma tábua lisa para a retirada do excesso de cola que fica aderente ao papel, utilizaremos uma régua e alisaremos o papel, lentamente para que o excesso de cola saia do papel, repetindo o procedimento em toda largura da folha., atenção neste processo, pois os movimentos devem ser leves e suaves para não borrar e estragar o desenho impresso recentemente;

● Em seguida remove-se o papel com muito cuidado para uma mesa forrada com uma toalha felpuda, ou pano seco, para a remoção dos resquícios de cola que permanecem no papel. Esta etapa deve ser muito cuidadosa, pois os movimentos devem ser leves batidas, de modo algum deve-se fazer movimentos circulares ou esfregar o pano sobre o papel, pois poderá borrar a impressão que ainda está molhada.

● Após a retirada dos resquícios de cola levante a folha com muito cuidado, iniciando pelas bordas e leve até a esteira de telas para secar, a secadora de ve ser própria para esta finalidade, observe e aguarde, pois o tempo de secagem varia de acordo com a temperatura e umidade da sala.

ALUNOS

A turma foi dividida em dois grupos, sendo a primeira composta por 6 alunos e a segunda por 7 alunos.

Enquanto a primeira turma estava na oficina de marmorização a segunda estava na de fotografia na lata.

Inicialmente a 1ª turma, composta por meninos, ficou com um pouco de receio em iniciar o trabalho, pois desconheciam a técnica, mas logo que começaram a realizar a pintura por marmorização ambientaram-se e ficaram satisfeitos além de surpresos com o resultado.

Já a 2ª turma, composta majoritariamente por meninas não apresentou nenhum receio, pois seus colegas da 1ª turma comentaram sobre o que haviam realizado durante o lanche que ocorreu no intervalo das oficinas antes da troca.

Observou-se nos participantes de ambas as turmas o entusiasmo e curiosidade sobre a técnica de marmorização, pois interpelaram as oficineiras com diversas perguntas sobre a elaboração da cola, da tinta e das técnicas empregadas.

Esse entusiasmo foi claramente percebido, pois os alunos realizaram mais do que era proposto na oficina e demonstraram vontade de repetir a oficina ou a técnica de marmorização em casa ou na escola.

É necessário salientar que um aluno relatou no início da oficina não queria participar da mesma, mas ao longo da atividades verificou-se que ele se envolveu, relatando ao término que adorou a experiência e que vai vir nas próximas vezes em que for convidado.

Isso leva-nos a perceber o quanto é gratificante para os integrantes do projeto, incluindo os professores, servidores, os bolsistas e voluntários vislumbrar a satisfação dos alunos em conhecer novas técnicas e sentirem-se como parte integrante do mundo acadêmico, mesmo sendo apenas em um projeto, mas já instiga em cada aluno a expectativa de retornar depois como estudante da própria Universidade.


Fotografias de autoria de Alana Pieniz, acadêmica do Curso de Arquivologia da UFSM e que ilustram a oficina:

 

 

 







 

 

 





 



 



 

 

 

 



 

 

 


 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 


 

 



 







MARMORIZAÇÃO

2º oficina de marmorização



Data de realização: 27/05/2013

Nome da escola: E.M.E.F Júlio do Canto

Diretora: Ruth Terezinha Carvalho Lopes
Endereço: Rua Bolívia, 119 – Vila Soares do Canto – Camobi – CEP: 97110-140
Telefone: 55 3226 1268


Alunos integrantes da 2ª oficina:

  • Beatriz Vieira Feck;
  • Bruna Gabriela C. dos Santos;
  • Daiane Oliveira de Brum;
  • Edinei Xavier da Silva;
  • Eric Souza da Silva;
  • Gabriel da Silva Pinheiro;
  • Gabriela Gonçalves Lemes;
  • Gisele Santana Rodrigues;
  • Guilherme Diniz Matias;
  • Igor Brum;
  • José Gabriel Machado Parreira;
  • Júlia Gabriéli Roque;
  • Larissa Lopes da Rosa;
  • Luciano Colaço Júnior;
  • Mateus Joel Roque;
  • Mikaela Farias Paula;
  • Sara Rubert Picolini;
  • Taliana da Silva Leal;
  • Tassiane da Silva Silveira;
  • Vanessa Martins de Medeiros;
  • Willian dos Santos Carvalho.

 

Materiais necessários para realização da oficina:

     Tinta acrílica de várias cores;

     Cola carboxi metil celulose (CMC);

     Água;

     Liquidificador;

     Bandejas de plástico retangulares;

     Toalhas grandes;

     Réguas;

     Tábua rasa e lisa;

     Palitos grandes de madeira;

     Conta-gotas grande de plástico;

     Folhas brancas do tamanho A3


 Modo de preparo da cola para marmorização:
 
A preparação da cola para a realização da marmorização deve-se misturar a cola CMC em pó com a água.

     Em um liquidificador industrial utiliza-se para 6 litros de água a quantia de 0,30 gramas de CMC (pó) que equivale a medida de 8 colheres rasas. Deve ser batido por 12 minutos aproximadamente.

     Em um liquidificador doméstico utiliza-se para 1 litro de água a quantia de 0,5 gramas de CMC (pó) aproximadamente, o que equivale a medida de 2 colheres rasas. Deve ser batido por certa de 5 minutos.

OBS: A cola CMC (pó) é encontrada em empresas que vendem produtos químicos, possui um preço acessível, custando cerca de R$ 60,00 o quilo.

            Após   dissolver a cola CMC na água, a mistura é colocada em bandejas plásticas retangulares (precisam ser maiores que o tamanho da folha), deixando a cola em repouso por cerca de mais ou menos 24 horas antes de utilizar, é necessário dar uma atenção especial à temperatura ambiente, pois é um fator que influência na consistência da cola.

            O repouso é muito importante para transformar o líquido em gel, que é o ponto certo para a realização do trabalho de marmorização.



Modo de preparo da tinta para a marmorização:


As tintas usadas para a marmorização são acrílicas e, portanto, pastosas, necessitando serem dissolvidas cada uma delas com um pouco de água, a tinta após a dissolução deve ficar líquida para passar pelo conta gotas, mas manter a cor ainda forte, pois deve destacar-se no gel que servirá para marmorizar. Separe cada cor diluída em pequenos potes de vidro ou acrílico com seu conta-gotas dentro e reserve.

Na preparação da tinta para esta oficina foi acrescentado álcool gel, além da água e da tinta acrílica, pois o álcool gel possibilita uma abertura/dilatação melhor da tinta em contato com a cola, o que acarretará em cores mais vivas para a marmorização.



Marmorizando o papel:


Nesta oficina o servidor e arquivista da UFSM Raone demonstrou alguns tipos de papéis marmorizados e os possíveis movimentos que podem ser realizados para criar a estampa marmorizada no papel.

Após a realização dos procedimentos anteriores a marmorização propriamente dita poderá ser iniciada com o grupo, para tanto serão realizados os seguintes passos:

     Pingue as tintas (na cor de sua preferência) com um conta-gotas em cima do gel preparado e que estão descansando nas bandejas retangulares. A técnica de marmorização consiste em aplicar e trabalhar        diferentes cores de tintas, a junção de cores e formas vai de acordo com a criatividade de quem esta realizando esta técnica artística;

     Com   um palito comprido pode-se realizar movimentos aleatórios nas tintas sobre cola formando formas diferentes, conforme o gosto de quem o desenvolve, este movimento trará o aspecto marmorizado ao papel. É imprescindível que se estoure com o auxílio do palito, qualquer bolha que se forme no gel de cola, pois as bolhas interferem no processo de marmorização. Além do palito, podem ser desenvolvidos materiais que propiciem mais formas, como pentes, escovas, entre outros materiais que inovem as formas dos desenhos indo além, conforme a criatividade de cada indivíduo;

     Em seguida mergulha-se a folha de papel, tomando o cuidado de colocar o papel em formato de “U”, mergulhando primeiro a parte curvada do centro no gel de cola metil, somente mergulhando as extremidades da folha na sequência, alise as extremidades com intuito de evitar a formação de bolhas, pois se colocar a folha toda de uma vez pode ocorrer a formação bolhas de ar que não permitirão que a tinta se fixe no papel, deixando espaços sem cor.

     A técnica funciona como uma “impressão” do desenho no papel.

  Para retirar o papel da imersão de cola e tinta, levante uma borda do papel e vá puxando rente à lateral da forma, depositando o papel sobre a tábua para que o excesso de cola possa ser removido.  
  • Foi retirado o procedimento de retirada do excesso de cola com uma régua em cima de uma tábua. Em vez deste procedimento foi retirado o excesso de cola puxando o papel e raspando-o levemente na borda da bandeja retirando o excesso de cola, permitindo a eliminação da etapa realizada na oficina anterior de uso de tábua e régua para raspar o excesso de cola do papel. Em virtude da adoção deste novo procedimento, a técnica de marmorização ficou mais rápida sobrando mais tempo na oficina, o que permitiu aos alunos repetirem a técnica em mais um modelo de papel A3, sendo assim decidiu-se que nas próximas oficinas os alunos vão fazer 3 papéis marmorizados em vez de 2.



ALUNOS


Enquanto a primeira turma estava na oficina de marmorização a segunda estava na oficina de Pinhole - Fotografia na Lata.    

A turma desta escola foi dividida em dois grupos, sendo a primeira turma composta de 11 alunos ao total sendo composta majoritariamente por meninos, nesta turma apenas um aluno se recusou a realizar a atividade, mesmo com a insistência da professora da Escola e dos participantes do projeto.

Em compensação o restante da turma adorou e realizou toda a tarefa com bastante criatividade e dedicação.

 Observou-se nos participantes de ambas as turmas o entusiasmo e curiosidade sobre a técnica de marmorização, pois interpelaram as oficineiras com diversas perguntas sobre a elaboração da cola, da tinta e das técnicas empregadas.

A 2ª turma integra 10 alunos e é composta majoritariamente por meninas. Esta turma não apresentou nenhum receio, entregando-se abertamente às atividades propostas, demonstrou muito zelo e dedicação, demorou mais tempo que a turma anterior para a realização dos mesmos procedimentos, provavelmente, por ser composta majoritariamente por meninas, o grupo foi muito mais detalhista na elaboração da marmorização que os meninos da turma anterior.

Observou-se que com a adoção da nova técnica de retirar o excesso da cola, os alunos apresentaram um pouco de dificuldade na remoção da mesma do papel, pois ficaram com receio de manusear o papel molhado e assim borrar a estampa marmorizada do papel.

Este grupo de estudantes também teve a oportunidade de receber uma rápida explicação sobre restauração de documentos, que também é realizada no laboratório de marmorização. De modo geral  o grupo mostrou-se muito entusiasmado em conhecer a técnica de marmorização e em conhecer o curso de arquivologia, os documentos restaurados pelos acadêmicos do curso além do próprio espaço da cidade universitária, exteriorizando a vontade de retornar e repetir a oficina, deixando o grupo de professores e colaborados enternecidos e gratos pela dedicação dos estudantes em abrir-se de forma positiva a esta nova experiência.

Fotografias de autoria de Alana Pieniz, acadêmica do Curso de Arquivologia da UFSM e que ilustram a oficina:






























   


OFICINA DE PINHOLE

Datas de Realização: 20/05/2013 e 03/06/2013
NOME DA ESCOLA: E. M. E. F. Santa Helena
Diretora: Marilete Manfio de Lima
Endereço: Rua Manoel Machado, s/nº – Vila Santa Helena/ Camobi - CEP: 97105-340
Telefone: 55 - 3226 4155

Alunos Integrantes da Oficina:
     Renan Marques;
     Igor Belinazo;
     Gabriel Grasel;
     Henrique Gomes;
     Adriana Matos;
     Caroline Aparecida;
     Alice Fontana Belinazo;
     Samuel Semma Pacheco;
     Emilene Pelizzaro Felipetto;
     Keity Nagera  Padilha
     Ingrid Santos de Cristo
     Shaiana Nagera Padilha
     Daniel Quevedo

Materiais necessários para realização da oficina:

     01 lata (pode ser de leite em pó ou café) ou caixa hermeticamente fechada e pintada de preto por dentro;
     01 prego pequeno e 01 martelo;
     01 agulha de costura;
     1 pedaço de 05X05 cm de alumínio (lata de refrigerante ou cerveja) com um “X” escrito no verso de todo espaço do alumínio;
     01 pedaço de papel fotográfico, o tamanho vai depender do tamanho da lata utilizada, mas para uma lata de leite ninho, por exemplo, use um pedaço de papel fotográfico de cerca de 7X7cm;
     01 tripé para câmara fotográfica;
     01 rolo de fita isolante preta.

Modo de preparo da lata para Pinhole:

            Pegue a lata com tampa, ou caixa hermeticamente fechada. Pinte toda a lata por dentro na cor preta, deixe secar e reserve. Depois de seca faça um furo na lateral da lata com prego pequeno, fure a lata de dentro para fora, para evitar que amasse com as batidas do martelo e reserve.
Com a ponta da agulha de costura, faça um pequeno furo na lata de alumínio (5x5cm), mas atenção, o furo deve ser bem no centro da lata, onde o X se encontra.
             Sobreponha este pedaço de alumínio com o furo da cabeça da agulha, sobre o furo anterior, de modo que a luz atravesse a lata pelo furo anteriormente feito com o prego e prenda à lata com o auxílio de fita isolante. Recorte 01 tira de fita isolante preta e dobre a ponta, cole o lado sem dobradura sobre o buraquinho feito com agulha, de modo a cobri-lo com a fita, pois será aberto somente no momento de tirar a foto.
Abra a lata e cole pelo lado de dentro, no lado oposto do furo, um pedaço de fita isolante de modo que permita a fixação do pedaço de papel fotográfico, mas atenção, quando for colar o pedaço de papel fotográfico o buraco da lata deve ficar fechado e o ambiente todo no escuro, pois a claridade danificará o papel fotográfico. Feche bem a lata, o furo e reserve.


Orientações aos estudantes dentro do laboratório de fotografia:

A turma foi dividida em dois grupos para melhor acomodação dentro do laboratório, no entanto os procedimentos realizados, foram os mesmos para ambos os grupos.
1.    O professor Carlos Blaya explicou ao grupo a lógica de uma câmara escura, para tanto o professor ilustra a explicação simulando uma câmara escura dentro do ambiente do laboratório de reprografia. A simulação consiste em:
a.    Apagar a luz do laboratório totalmente e abrir um pequeno orifício que está localizado na janela do laboratório;
b.    Pegar um porta retrato (sem fundo e que possui um papel manteiga, pode ser também papel vegetal, no lugar do vidro) e colocar em frente ao orifício, ajustando-o para dar o foco da imagem do lado de fora (uma árvore de cabeça para baixo).
            Assim, os estudantes percebem como ocorre a captura da imagem na fotografia.

2.    Após a explicação de como funciona uma câmara escura, o professor Blaya apagou novamente a luz do laboratório e acendeu somente a luz de segurança na cor vermelha para a confecção de um fotograma de um objeto para poder demonstrar a reação dos sais de prata que estão no papel fotográfico à luz. Para fazer um fotograma é necessário:  01 tira de papel fotográfico, cerca de (5x5cm); 01 objeto pequeno menor que o tamanho do papel fotográfico (pode ser um brinco, um brinquedo, etc.) e uma lanterna. Coloque o objeto sobre a tira de papel e ligue a luz da lanterna por uma fração de segundo e desligue. Depois submeta aos procedimentos necessários à revelação, que serão explicados a seguir.

3.    Os estudantes recebem uma explicação de como se monta uma pinhole de lata ou caixa, e como eles farão para capturar uma imagem ao ar livre, utilizando o tripé fotográfico para facilitar o enquadramento, então o professor Blaya coloca um papel fotográfico novo em cada lata e apronta o grupo para as fotografias.

OBS: Cada lata possui anotada na tampa o tempo necessário que o visor (orifício feito com a ponta da agulha) da lata deve ser descoberto com a fita isolante, o tempo varia entre 20 segundos a 1 minuto, pois, a variação decorre de acordo com o tamanho da lata, ou seja, da distância entre o furo e o papel dentro da lata, quanto menor a distância, menor também será o tempo de exposição.   

4.    O grupo de estudantes sai do laboratório em busca da imagem para ser fotografada com a lata, juntamente com a equipe da oficina, percorrem as adjacências do prédio 74 em busca da foto, assim que cada estudante escolhe seu local, é montado o tripé e é aberto o visor da lata para captura da imagem, após todos estudantes tirarem suas fotos eles voltam ao laboratório para revelarem os negativos. O tempo de captura no dia 20 de maio de 2013 foi duplicado, em virtude do mal tempo, pois estava nublado e chuvoso, sendo assim se na tampa estava escrito tempo de exposição: 20s ficou exposto por 40s, em virtude do mal tempo e pouca claridade.

5.    O processo de revelação ocorrerá no laboratório com todas as luzes apagadas, somente a luz vermelha de segurança ficará acesa, estão dispostas sobre a bancada 03 bandejas plásticas, cada uma com uma pinça, também de plástico e em cada bandeja um líquido para o processo de revelação.
     Na primeira bandeja: o REVELADOR;
     Na segunda bandeja o INTERRUPTOR (vinagre, ácido acético);
     Na terceira bandeja o FIXADOR
     Haverá um 4º processo que é a LAVAGEM, que ocorrerá na pia do laboratório.
OBS: Em nenhum momento as fotos são colocadas em um varal, elas são dispostas para secar na bancada de granito, levemente inclinadas pela borda da bancada. O revelador e o interruptor são descartados depois das oficinas, não podem ser reaproveitados, o fixador poderá ser reaproveitado por um período maior. A secagem durará cerca de 24 hs na bancada do laboratório. Posteriormente os estudantes retornarão para fazer a cópia positiva e revelação da mesma, os quais serão explicados em outro momento.

As fotografias que ilustram a oficina foram feitas pelo Profº Dr. Carlos Blaya Perez .
 
 

  








   
 




 

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